Poema do Vovô Alfredinho para Arianinho.

Meu Primeiro Aninho

(22\12\2010)

Um ano passou tão velozmente e contigo Arianinho nasceu a doce magia da festa do nosso lar; que aliás em mim tudo fascina, fazendo-me acreditar que tu és o “centro da minha vida.”

És a mais bela melodia que o tempo me reservou, o direito de poder cantar a graça dos meus 64 anos de vida, mas que sinto-me muito jovem porque na atmosfera da convivência do meu lar, temos um santuário de amor, aonde todos partilham desta felicidade, que aliás é contagiante e tem a “mão do Criador ”.

Amanhâ, talvez quando as partituras do tempo já estiverem empoeiradas e a sonata da minha existência estiver fragmentada, ou quem sabe noutra dimensão; lembra-te sempre que eu estarei contigo em todos os momentos de tua vida: na alegria e no delinear da tua história e até muito além do infinito, porque tu, Arianinho, fazes parte intrinsecamente do ciclo da minha vida.

Poema a Arianinho

Quando tu chegastes Arianinho,

Nosso lar mudou todinho,

Foi mesmo renovação.

A casa ficou mais bonita,

De uma alegria infinita,

Em forma de oração.

A tua ternura no ar,

Teu silêncio... o teu olhar,

Foi grande minha emoção;

Fiquei logo apaixonado,

Tu ficastes bem gravado,

Nas cordas do coração.

Os dias foram passando,

Tu logo fostes mudando,

Ficando mais sabidinho,

És o xodó da vovó e vovô,

Nosso santuário de amor;

Meu anjinho Arianinho.

Os meses iam mudando,

No calendário marcando,

O tempo do teu viver;

Vou ficar sempre contigo,

Pois tu és o meu abrigo,

Abrigo para o meu ser.

Neste teu primeiro aninho,

Recebas o meu carinho,

Pois ele é todo poesia

Em vinte e dois de dezembro,

De dois mil e nove me lembro,

Refúgio de minha alegria.

Hoje é o teu aniversário,

Pois vejo no calendário,

Presença do Amor enfim;

Começou então tua história,

Que Deus te cubra de glória,

De paz e de amor sem fim.

Alfredo Fagundes.